NÃO. Crença limitante não é balela, nem algo “astral” que precisa de conexão com a natureza para se desvincular.

Ela é simples de entender: é uma ideia que existe no meio em que vivemos e que internalizamos, ou uma ideia criada a partir de alguma experiência que tivemos, mas que não combina com nossos objetivos e desejos.

Ela pode ser algo aparentemente bobo, como “sair à noite é perigoso”, ou algo socialmente estruturado, como “mulheres bonitas são jovens e magras”. São conceitos criados em algum lugar que chegaram até nós, e por alguma razão acabamos internalizando-os.

Existem crenças e crenças limitantes. Se uma crença não prejudica a forma como você vive, ela apenas orienta sua vida sem problema algum. Mas se ela te impede de fazer algo por medo — do perigo, do julgamento ou de não ser aceito — ela está te limitando, impedindo que você viva experiências que poderiam te dar prazer.

Nosso cérebro cria um mecanismo que mantém essas informações como relevantes, repetindo-as e tornando-as estruturais. Esse ciclo continua até que você se dê conta de que a crença existe e perceba que ela não faz sentido para você.

Podemos mudar qualquer pensamento, mas só conseguiremos fazê-lo quando reconhecemos sua existência, entendemos por que ele existe e sentimos um desejo verdadeiro de transformá-lo, buscando meios concretos de mudança.

Inseguranças dão espaço para pensamentos externos conduzirem os nossos. Por isso, é essencial conhecer quem somos, identificar o que nos faz feliz e revisitar crenças que nos limitam, que não nos fazem bem ou que trazem ansiedade. No fim, o único objetivo da vida é ser feliz.